quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O futuro da avenida Rainha Santa Isabel


A requalificação da avenida Rainha Santa Isabel, em Pataias, poderá acontecer em troca da desclassificação da Estrada Nacional (EN) 242.


A Câmara Municipal de Alcobaça deverá aceitar a desclassificação da estrada e assumir a sua gestão se a Estradas de Portugal (EP) aceitar requalificar a avenida de Pataias e concluir as obras de alargamento na ponte sobre a Linha Ferroviária do Oeste na Martingança, na EN356, consideradas por todos “mal executadas”. O processo de desclassificação deverá ficar concluído até ao final do ano.

Contudo, o tema que envolve o projecto da requalificação da avenida não tem merecido consenso. O primeiro projecto alvo de apresentação pública permitiu apurar-se algumas alterações ao projecto feito “sentado a uma secretária”. Agora, é a vez do novo projecto sair à rua e tentar conquistar a simpatia e aprovação da maioria dos autarcas e população pataiense. “Prometi que após a reformulação iria haver uma nova discussão pública”, explica Valter Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Pataias, para quem o anterior projecto “tinha algumas lacunas, sobretudo ao nível de estacionamento”. Para o autarca, a possibilidade da Câmara de Alcobaça trocar a desclassificação da EN 242 pela requalificação da avenida central de Pataias é “uma luz ao fundo do túnel”.

Instado a comentar se concorda com a desclassificação da EN 242, Valter Ribeiro é peremptório na sua resposta. “Sou totalmente a favor, tendo em conta que a EP só manda as brigadas de limpeza uma vez por ano e, por vezes, quando passam já a Junta procedeu à limpeza da avenida”, explica. Valter Ribeiro garante que este processo de desclassificação só trará benefícios para Pataias.

Apesar desta certeza política de Valter Ribeiro há quem não comungue da mesma opinião. Na página do Facebook do “Pataias à Letra”, o tema foi posto à discussão. A totalidade das respostas obtidas são unânimes: a manutenção da EN 242 vai ser um problema futuro, tendo em conta que os magros orçamentos das câmaras não permite grandes intervenções nas estradas municipais. Os participantes no fórum esperam que, daqui a uns anos, “não tenhamos uma estrada com buracos e buraquinhos à semelhança do que se passa, actualmente com outras estradas municipais”.

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